
Na noite de sexta-feira, soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) que operavam em uma zona tampão no sul da Síria foram alvo de tiros, segundo informou o exército
Este foi o primeiro incidente desde que as tropas israelenses foram destacadas para essa região após a queda do regime de Assad no mês passado.
O exército israelense informou que os soldados responderam aos disparos.
Não houve feridos entre os israelenses, segundo o comunicado militar.
O incidente marca a primeira vez que ocorre algo assim desde o deslocamento das forças israelenses para a zona tampão na fronteira entre Israel e Síria, após a queda do regime de Assad. Inicialmente, Israel descreveu essa ação como uma medida temporária para impedir que atores hostis aproveitassem o vácuo de poder e tomassem o controle do território estratégico, ameaçando Israel.
Na manhã de sábado, a “Resistência Síria”, uma organização ligada ao antigo regime sírio, assumiu a responsabilidade pelo ataque, segundo reportou um meio de comunicação libanês afiliado ao Hezbollah.
O grupo declarou que “começou suas operações contra o inimigo israelense, juntamente com operações contra as gangs terroristas de al-Julani”, referindo-se ao novo líder sírio, Ahmed al-Sharaa, pelo seu pseudônimo.
De acordo com o jornal Al-Akhbar, a “Resistência Síria” também afirmou que “não permitirá que Israel ocupe nossa terra. Vamos emboscar tanto Israel quanto as gangs de al-Julani com emboscadas precisas e ataques surpresa.”
A IDF confirmou na noite anterior que os soldados haviam respondido ao tiroteio, sem nenhum ferido israelense.
Na quarta-feira, as novas autoridades sírias pediram a retirada de Israel do território sírio durante conversas com o chefe de uma força de observadores da ONU, conforme reportado pela mídia estatal.
Durante o encontro de Jean-Pierre Lacroix com os ministros de Relações Exteriores e Defesa da Síria, “foi confirmado que a Síria está pronta para cooperar plenamente com a ONU”, disse a agência de notícias oficial SANA.
A Síria também se declarou pronta para reposicionar suas forças no Golan conforme um acordo de 1974 que estabeleceu uma zona tampão, “desde que as forças israelenses se retirem imediatamente”, acrescentou a SANA.
Israel conquistou a maior parte do Golan da Síria durante a Guerra dos Seis Dias de 1967, antes da qual vários exércitos árabes planejaram uma invasão de Israel. Jerusalém anexou a área em 1981, em um movimento reconhecido apenas pelos Estados Unidos. A zona tampão patrulhada pela ONU foi criada para manter as forças israelenses e sírias separadas.
As forças leais ao governo de Assad abandonaram suas posições no sul da Síria antes mesmo que os grupos rebeldes chegassem a Damasco, levando o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu a dizer que havia um “vácuo na fronteira de Israel”.
As Nações Unidas consideram a ocupação da zona tampão por Israel uma violação do acordo de desengajamento de 1974. Israel argumenta que o acordo se desfez pois um dos lados não está mais em condições de implementá-lo.
Publicado em 01/02/2025 10h01
Texto adaptado por IA (Grok) do original em inglês. Imagens de bibliotecas públicas de imagens ou com créditos na legenda.
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